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Saiba como são desenvolvidas as estruturas das sessões da Terapia Cognitivo Comportamental

estruturas das sessões da Terapia Cognitiva Comportamental

A Terapia Cognitivo Comportamental está sendo cada vez mais trabalhada e estudada por terapeutas que procuram métodos mais analíticos e integrados das percepções e crenças dos pacientes. Nesse sentido, através do modelo cognitivo é possível entender melhor os motivos das reações e padrões estabelecidos pelas pessoas. No entanto, o que alguns podem não saber é que existem metas de tratamentos e estruturas das sessões que são desenvolvidas na Terapia Cognitivo Comportamental.

Esse método faz com que tanto o paciente quanto o terapeuta consigam entender melhor os problemas e alinhe as expectativas do indivíduo sobre o que ele almeja com o tratamento. Portanto, se você quiser saber mais sobre como são desenvolvidas as metas e estruturas das sessões da Terapia Cognitivo Comportamental, é só continuar lendo este artigo.

Quais são as metas de tratamentos na TCC?

As metas de tratamentos são feitas normalmente, antes de começar as sessões com o paciente. Ela é necessária para que o terapeuta consiga compreender os objetivos que o paciente quer alcançar. Para isso, é fundamental fazer uma análise ampliada sobre diversos aspectos, como: família, afetiva, academia (educação), saúde física mental, hobbies, social, área financeira e autoconceito, etc. Assim, é possível entender quais são as dificuldades e o que ele gostaria de atingir em cada área.

Normalmente também é avaliado o dia típico do dia a dia. Esse fator é importante para que o paciente perceba o que pode estar fazendo demais, ou de menos. Assim, ele fica sabendo o que é que ele gostaria de alterar na sua rotina e padrão.

No entanto, vale ressaltar que as metas muito abrangentes, como “quero ser bem sucedido”, ou “quero ser feliz”, precisam ser transformadas em metas mais objetivas. Por isso, o profissional deve perguntar o que o indivíduo imagina que estaria fazendo para alcançar esses resultados ampliados. Ao final, será possível criar metas que sejam mais específicas.

Além disso, é preciso que esses objetivos sejam realistas. Afinal, uma meta irrealista pode gerar uma grande desilusão no paciente, criando impactos negativos no tratamento. Depois desse processo é preciso fazer uma priorização das metas, quais são as mais urgentes e aquelas que podem ser feitas a longo prazo.

De que forma são estruturadas as sessões da Terapia Cognitivo Comportamental?

Ela é estruturada de forma um pouco diferente das outras linhas, para aproveitar melhor a sessão e conseguir atingir as metas do paciente. Por isso, ela tem um começo, meio e fim, a sessão dura em média de 50 à 60 minutos e normalmente é feita uma vez por semana.

Durante o tratamento, pode haver mais esporadicidade dos dias de sessão. Isso ocorre para começar a haver o distanciamento do terapeuta e o paciente conseguir lidar melhor com as situações ou sua dificuldade sozinho.

Começo

No começo das sessões geralmente é feita uma checagem de humor para avaliar como o paciente ficou entre uma semana e a outra. Para isso, pode ser feito testes, inventários, ou questionários por escalonamento de emoções, por exemplo, o terapeuta pode perguntar de 0 a 10 sobre o quanto o paciente se sentiu com raiva naquela semana.

Depois deve-se fazer uma ponte entre as sessões para que elas tenham conexão. Assim, é relevante entender o que o paciente compreendeu dos assuntos abordados na semana passada, quais eventos aconteceram de diferente e coisas que podem acontecer na próxima semana.

O próximo passo é separar os tópicos importantes para estabelecer uma agenda sobre o que será discutido nas sessões. Isso é importante para priorizar os temas a fim de atingir as metas do paciente de forma eficiente.  Ao separar os tópicos da agenda, chegou a hora de criar o plano de ação de acordo com um ou dois temas escolhidos da agenda.

Meio

Depois de selecionar o item da agenda da sessão é preciso coletar mais dados baseados no modelo cognitivo. Ao ter essas informações, o terapeuta pode pedir ao paciente para que ele crie um plano de ação. Com isso, é possível avaliar a efetividade da estratégia, a importância e ajudar o indivíduo a desenvolver pensamentos alternativos para as crenças disfuncionais.

Vale ressaltar que tudo deve ser registrado tanto pelo terapeuta quanto pelo cliente. Isso é essencial para que ele possa usar para fazer o plano de ação e para que ele siga cada vez mais de forma independente e autônoma no processo de autodesenvolvimento.

Final da sessão

Ao final da sessão normalmente é feito o feedback do que ele aprendeu durante a sessão, o que poderia ter sido feito diferente, se algo lhe incomoda, e algo mais que ele gostaria de acrescentar. Além disso, é feito um resumo da sessão e do plano de ação desenvolvido.

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Diego Falco

Diego Falco é especialista em Terapia Cofnitivo-Comportamental, ensina a abordagem há mais de 5 anos e mais de 1900 pessoas já passaram pelos seus cursos.

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