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Como funciona a Terapia Cognitivo Comportamental?

terapia cognitivo comportamental

Atualmente, tem crescido a busca por Terapia Cognitivo Comportamental.

Mas você sabe exatamente como funciona?

A quantidade de pessoas que buscam por um atendimento psicológico vem crescendo nos últimos anos devido à correria do dia a dia gerar um estresse e ansiedade em níveis elevados.

Além disso, por outros problemas e questões pessoais, de família, trabalho, amigos e dentre outros, sem estar diretamente relacionado a alguma doença diagnosticada.

A Terapia Cognitivo-Comportamental é universal, ela trabalha independente se há diagnóstico de transtornos psicológicos ou não, apesar de ser mais indicada para alguns casos do que para outros.

Contudo, dentro da Psicologia, existem abordagens para todos os tipos de transtornos psicológicos e, também, para auxiliar pacientes a terem um melhor direcionamento de seus pensamentos e atitudes.

Neste artigo que preparamos para você, vamos nos aprofundar sobre o que é exatamente a Terapia Cognitivo-Comportamental e como ela funciona.

Acompanhe a leitura! 

Terapia Cognitivo-Comportamental: o que é?

A Terapia Cognitivo-Comportamental, também conhecida como TCC ou Terapia Cognitiva, é uma abordagem terapêutica que auxilia o paciente a identificar padrões de pensamentos, cognições mais profundas, comportamentos e emoções.

Após identificar estes padrões, o profissional psicólogo tem a capacidade de auxiliar o paciente a ter novos pensamentos e pensamentos assertivos para cada situação.

Essa abordagem da Terapia Cognitivo-Comportamental é capaz de modificar uma cognição distorcida de situações, através de pensamentos mais funcionais e treino de habilidades de resolução de problemas.

O paciente passa a aprender como agir assertivamente a estímulos do meio em que ele convive.

Como funciona a Terapia Cognitivo-Comportamental?

A partir de testes comportamentais realizados pelo psicólogo, será possível identificar qual a frequência e o padrão de pensamentos negativos do paciente.

Consequentemente, ele irá encontrar quais emoções esses pensamentos geram nele, se é raiva, tristeza, rancor, ansiedade, entre outras.

Por exemplo, se o paciente tem um pai que cobrou muito seu desempenho durante sua infância e não valorizava quando tinha resultados positivos, é possível que este paciente tenha desenvolvido uma crença de que não é bom o suficiente.

Após essa crença formada, podem acontecer outras situações que remetem o paciente a esses pensamentos. 

Suponhamos que na faculdade, a média para ser aprovado na matéria seja 5 pontos. O paciente tirou uma média de 8 pontos, mas isso não é motivo para ele se sentir alegre, devido à crença de não ser bom o suficiente.

Pelo contrário, ele desmerece o seu feito, dizendo que tirou aquela média porque a avaliação estava muito fácil.

Assim, independente de qual pensamento o paciente tenha, se for nessa linha do exemplo, as experiências fortalecerão essa crença.

Por este motivo é tão difícil se livrar de crenças disfuncionais.

A terapia deve ser ativa e consciente, pois o psicólogo deve auxiliar o paciente a enxergar a situações com um olhar mais neutro e sincero, próximo da realidade.

O psicólogo que aborda a Terapia Cognitivo-Comportamental atuará com o paciente de forma a identificar os pensamentos disfuncionais e desafiá-los, quando situações perturbadoras acontecerem.

Identificação de pensamentos disfuncionais 

Assim, o maior foco da Terapia Cognitivo-Comportamental é auxiliar o paciente a identificar os pensamentos que desencadeiam todo o processo de reações disfuncionais e os comportamentos que mantêm suas crenças disfuncionais. 

Quando o paciente aprende a identificar os seus pensamentos disfuncionais, o trabalho começa com uma atitude ativa para avaliar os pensamentos e encontrar respostas alternativas e mais funcionais.

Só o fato de identificar e ter outras soluções para os pensamentos disfuncionais, já é um grande passo! 

Resolução de problemas 

A TCC também ensina o paciente a resolver problemas que impactam ele.

Seja por não aceitar a realidade ou por não saber por onde começar a solucionar o problema, vamos ajudá-lo a refletir nas melhores soluções para seus problemas e a desenvolver estratégias para serem colocadas em prática.

A partir deste ponto, as reações a situações adversas passam a não ser tão disfuncionais quanto antes.

O paciente passa a ser capaz de identificar padrões de pensamentos, comportamentos e crenças disfuncionais, além de entender mais sobre como solucionar os problemas.

Aqui, também, o paciente já não é tão impactado por emoções disfuncionais.

  1. Comportamentos de segurança

Além de trabalhar com pensamentos, crenças e resolução de problemas, a Terapia Cognitivo-Comportamental atua nos comportamentos de segurança.

Ou seja, auxilia o paciente a evitar comportamentos disfuncionais que podem estimular seus pensamentos disfuncionais e crenças negativas..

Por exemplo, um paciente que é diagnosticado com Transtorno do Pânico, pode ter o comportamento de não sair de casa. A partir disso, ele pode desenvolver uma Agorafobia.

Inicia-se identificando esse comportamentos e por qual motivo eles estão acontecendo, para que seja possível ajudar o paciente a encontrar as desvantagens de continuar com estes comportamentos.

Após isso, será necessário realizar o controle dos motivos para que os comportamentos de segurança sejam evitados. 

Nesse sentido, com o trabalho da Terapia Cognitivo-Comportamental sendo realizado em cima desses pontos, com as atitudes ativas e conscientes do paciente, ele adquire habilidades essenciais da abordagem terapêutica.

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Diego Falco

Diego Falco é especialista em Terapia Cofnitivo-Comportamental, ensina a abordagem há mais de 5 anos e mais de 1900 pessoas já passaram pelos seus cursos.

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